O ser humano busca primordialmente conexão, amor e pertenciamento. Isso é natural, quando perdemos nossa capacidade de nos sentir vulneráveis a alegria/satisfação pode nos parecer como mal presságio.
Se não estivermos familiarizados com a sensação fisica da vulnerabilidade poderemos transformar um dia comum em uma crise de ansiedade. Se ao sentir a fisiologia da vulnerabilidade você identificar e ao invez de ir pro lado negativo, todos os fantasminhas que rondam sua mente, ir para a lado consciente do seu momento atual e tudo que tem para agradecer, rir de si mesmo, a sensação vai passar.
Segundo uma pesquisa feita pela autora, Brene Brown, as pessoas que conseguiam sentir alegria sem o mal presságio tinham apenas uma coisa em comum: atitude de gratidão diante da vida. São as únicas pessoas que conseguem viver a alegria ao máximo sem prever tragédias, 4% da população.
Porque a vulnerabilidade, a vergonha e o mal estar são vistos como fraqueza e numa sociendade de egos inflados ser fraco é ser menos. Ser vulnerável é vergonhoso. Acontece que ser vulnerável é humano e se rirmos de nos mesmos nesses momentos essa sensação ruim vai passar. Se pelo contrário tentarmos esconder esse sentimento, ele vai se transformar num dossiê de pensamentos negativos podendo acabar numa crise de ansiedade ou mesmo uma doença crônica.
Afinal, o que é vulnerabilidade?
É incerteza, risco e exposição emocional.
“Não ha coragem sem vulnerabilidade”
Só há zona de conforto se negarmos a vulnerabilidade.
Só há perfeccionismo aonde não se entendeu o poder da vulnerabilidade.
Não há criatividade sem vulnerabilidade.
O perfeccionismo é uma armadura para lidar com a própria vulnerabilidade, a armadura que gera desencontros e distância emocional. Acolher nosso lado humano e vulnerável gera conexão, amor e pertencimento.
Ou vc acolhe, reconhece e aceita sua vulnerabilidade ou essa mesma sensação irá te derrubar.
Vale a pena ser corajoso.
Ser vulnerável é dificil, assustador e até mesmo perigoso. Mas é muito mais dificil chegar ao final da vida e se perguntar: e se eu tivesse feito isso? E se eu tivesse ido? E se eu tivesse amado?
Se exponha, sinta o chamado da vida, dance, ria, solte suas asas, vale a pena ser corajoso diante da vida.